Após uma primeira edição em 2023, dedicada à Inovação e Fábrica do Futuro, Guimarães volta a reunir um conjunto de especialistas em torno da temática da economia, com foco nos “Motores da Economia – Net Zero, Criatividade e Inovação Colaborativa”.
Guimarães volta a focar o seu pensamento crítico na Economia, com outubro a voltar a ser o mês escolhido para reunir um conjunto de eventos focados no pensamento económico.
Para esta segunda Edição do Mês da Economia, o objetivo estará focado na sustentabilidade e no papel que os diferentes agentes económicos devem assumir num mundo que se quer mais sustentável e consciente, assim como na influência que a criatividade e a inovação colaborativa possuem na concretização destes intuitos, sendo que está nas mãos deles a chave para a definição de políticas que efetivamente contribuam para que os objetivos propostos sejam alcançados.
Durante cinco semanas, serão discutidas diversas temáticas, começando com o levantamento crítico do atual panorama económico concelhio, com foco no seu percurso, estado e destino, passando pelos desafios e oportunidades que a economia Net Zero apresenta atualmente e para o futuro. Espaço ainda para a discussão em torno da importância das Redes Colaborativas para a inovação e criatividade, como motor para a competitividade empresarial. Nesta edição, destaque ainda para a realização da Techstars Startup Week, de 21 a 25 de outubro, que se realizará pela primeira vez em Portugal, com Guimarães a ser a cidade escolhida para acolher este evento que reúne empreendedores, investidores e entusiastas do ecossistema de startups e que reunirá oradores e mentores de renome nacional e internacional.
Na sua primeira edição, que decorreu em outubro de 2023, cuja temática se centrou na “Inovação e Fábrica do Futuro” a iniciativa, promovida pelo Município de Guimarães, contou com um total de 146 oradores, distribuídos por 25 eventos distintos, mas complementares, e que reuniram mais de 1400 participantes, num total de 80 horas de palestras, conferências e encontros. Foram assinados 3 protocolos de parceria de apoio à promoção do empreendedorismo e inauguradas duas infraestruturas de apoio à criação de negócios.
Desta feira, passamos da “Inovação & Fábrica do Futuro” para o passo seguinte, definidor do atual posicionamento de Guimarães (uma região com um sólido sentido de responsabilidade no que diz respeito às novas políticas de sustentabilidade e consciência ecológica), que se foca nos novos “Motores da Economia – Net Zero, Criatividade e Inovação Colaborativa”, aproveitando o facto de esta ser uma região que conta com um fortíssimo tecido económico industrial, turístico e académico, que são exemplos de boas-práticas em todo o mundo e, por isso, altamente credenciados para fomentar uma discussão saudável e profícua em torno do papel que a economia local e nacional deve assumir num futuro que já é o nosso presente.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, considera fundamental discutir-se de que modo o tecido económico vimaranense, e da região, deve interagir de forma a criar um conjunto de sinergias que levem a uma economia mais forte e sustentável. “É importante assumir pragmaticamente a circularidade da economia, e isso implica ter em atenção parceiros de outras áreas de atividade, algo que começa a ser feito, mas que tem que ser intensificado”, refere. Para o edil, a criatividade e a inovação colaborativa são processos e conceitos fundamentais para atingir resultados que se traduzam em formas de criar valor económico diferenciador e transformador do território em termos da sua interdependência setorial. Como concelho predominantemente industrial, Guimarães deve, segundo Domingos Bragança, também, apostar em novos setores, de alto valor tecnológico, e desenvolver as empresas com base na intensidade de conhecimento, seja ele incremental, seja disruptivo. Aproveitar o ecossistema científico e os centros de investigação existentes no território, beneficiando do que a Inteligência Artificial, a Robótica, os Novos Materiais, as ciências Aeroespacial e de Dados, e as ciências da Saúde, recursos valiosos à disposição das empresas, têm para oferecer. Este é um caminho que projetará a região para um futuro promissor e desafiante de oportunidades, sendo para tal, essencial a colaboração. E esta depende da vontade, do querer mesmo: individual e coletivo.
Tal como na primeira edição, o Mês da Economia culminará com uma semana dedicada ao levantamento do conhecimento adquirido, destinado à criação de um plano de ação para iniciativas de longo prazo, fortalecendo ligações atuais e incentivando ligações futuras. O Mês da Economia encerrará com a II Gala Guimarães Marca que premiará as empresas pertencentes ao projeto, com o intuito de notabilizar o talento empresarial local, destacando individualidades e organizações em diferentes categorias: exportação, inovação, internacionalização, qualificação, investimento, sustentabilidade, inclusão social, personalidade e revelação do ano.
“Motores da Economia – Net Zero, Criatividade e Inovação Colaborativa” será uma edição que promete ser um alicerce para a redefinição das políticas económicas a adotar para os tempos que se seguem.
Acompanhe todo o evento em www.meseconomia.guimaraes.pt