Modelo de negócio: criar, entregar e captar valor
Aquele que destrói a ordem económica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos materiais.
Foi com a frase anterior que Joseph Schumpeter definiu empreendedorismo em 1949 e embora já tenham passado mais de 7 décadas, o conceito mantém-se atualizado. Vivemos num mundo onde a informação circula com uma rapidez fascinante e os consumidores são cada vez mais exigentes. Os planos de negócio são ferramentas necessárias às empresas mas, é impossível uma empresa ter sucesso se passar da fase da definição das ideias/oportunidades diretamente para o plano de negócios. Qualquer que seja a ideia deve ser testada, se assim não for, não deixa de ser uma hipótese, o que aumenta a chance de insucesso do negócio.
O Professor Steve Blank, um dos ‘pais’ da metodologia Customer Development, que lançou as bases para o movimento Lean Startup referiu que “nenhum plano de negócios sobrevive ao primeiro contacto com um cliente (…) enquanto planos são estáticos, modelos de negócio são totalmente dinâmicos” – é neste ponto que o conceito de modelo de negócio começa a fazer sentido, pois como referiram Alex Osterwalder e Ives Pigneur ‘o modelo de negócio define a forma como uma empresa cria, entrega e captura valor’.
No fundo, o modelo de negócio pretende definir de que forma é garantida a viabilidade e a sustentabilidade de uma ideia de negócio. E só com a definição do modelo de negócio conseguimos desenhar estratégias de futuro.
São muitas as ferramentas de design thinking que nos permitem trabalhar em modelos de negócio, sendo a mais conhecida o Canvas Business Model (BMC) ou “canvas do modelo de negócio”, criada por Alex Osterwalder e disponível na sua plataforma www.strategyzer.com.
E o seu modelo de negócio, é disruptivo?
Equipa Set.Up Guimarães
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